quarta-feira, 18 de abril de 2012

Escola que não se adapta... a internet leva!

Facebook - Pedagogia da Depressão


Que as redes sociais competem com os estudos é um fato. Facebook, Twitter e entre outras redes sociais acabam sempre a batalha de “estudar ou navegar na rede”. Para contornar esta situação, a união dos dois para otimizar os estudos é imprescindível.
Pego como exemplo o quase extinto Orkut, onde alguns professores criaram comunidades sobre a matéria e usavam os fóruns para propor atividades, criar debates e ser um meio de comunicação aluno-professor para tirar dúvidas.
Mas o Orkut perdeu sua popularidade para o Facebook, que a principio, como toda novidade roubou toda a atenção dos jovens, que passaram a ficar horas postando fotos e comentando publicações de amigos, esquecendo do tempo para o estudo. Como tudo na vida é uma questão de adaptação, foram criados grupos no Facebook para a interação dos alunos, mantendo as mesmas funções que existiam no Orkut, mas com uma comunicação maior entre os alunos, numa troca de informações.
Conclui-se que essa união torna a relação do estudo com as redes sociais harmoniosa, certo? Errado. 
Segundo um artigo do site REVISTA PONTOCOM, uma estudante do Rio de Janeiro foi coagida pela direção da escola por criar uma comunidade no Facebook para debater assuntos escolares e divulgar respostas dos deveres de casa. O caso foi parar na policia.
A ação da aluna foi analisado como resultado do sistema de avaliação conservador da escola, que indiretamente incentiva a necessidade dos alunos colarem. O site ainda divulga a opinião de alguns especialistas da área:
“Segundo o professor Sérgio Lima, o episódio é um prato feito para as escolas que desejam continuar fechadas para o novo mundo tecnológico. Mas também é, ao mesmo tempo, uma ótima reflexão para as que querem ampliar suas potencialidades e limites. As escolas que querem uma desculpa para continuarem no século XIX poderão tomar este episódio como argumento a favor de seu neoludismo – uma ideologia que se opõem às novas tecnologias. Já as escolas que sabem que os desafios para se educar no nosso atual contexto informacional são enormes tomarão este episódio como um convite para a reflexão”.
O artigo trás também a opinião de outros especialistas da área educacional, mostrando uma opinião interessante sobre o uso da tecnologia nas escolas, onde aparecem conceitos sobre a produção coletiva e alertando que escolas que ainda não se adaptaram com a interação tecnologia podem estar educando os alunos nos conhecimentos lineares, mas que também as escolas que "estão um passo a frente" utilizando as redes sociais devem ter um planejamento pedagógico consistente para que o ensino funcione.





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