quarta-feira, 18 de abril de 2012

Padrões de Competência em TIC para professores




A UNESCO criou um projeto de Padrões de Competência em TIC para professores para que estes fiquem treinados e atualizados na tecnologia e possam auxiliar os alunos, sabendo como ela pode ser útil ao aprendizado e que é uma necessidade fundamental para o mundo atual.

Alguns dos objetivos do projeto são:

•  constituir um conjunto comum de diretrizes, que os provedores de desenvolvimento
profissional podem usar para identificar, construir ou avaliar materiais de ensino ou programas de treinamento de docentes no uso das TIC para o ensino e aprendizagem;
• oferecer um conjunto básico de qualificações, que permita aos professores integrarem as TIC ao ensino e à aprendizagem, para o desenvolvimento do aprendizado do aluno e melhorar outras obrigações profissionais;
•  expandir o desenvolvimento profissional dos docentes para melhorar suas habilidades escolas inovadoras, usando as TIC;
•  harmonizar diferentes pontos de vista e nomenclaturas em relação ao uso das TIC na formação dos professores.

O TIC é como se fosse um atalho para o processo de educação e são três abordagens propostas, a primeira sobre a alfabetização em tecnologia, a segunda sobre aumentar a habilidade ou aprofundamento do conhecimento e a terceira sobre a criação do conhecimento.
E é visto nas abordagens de conhecimento III.A.1. sobre a Política, em que os professores devem se capazes de “Elaborar, implementar e modificar os programas de reforma da educação escolar que implementam os elementos-chave das políticas nacionais de reforma do ensino”. Isto é refletido no uso dos materiais didáticos adquiridos através da internet, pois não é um material pronto, o professor deve adapta-lo de maneira adequada as aulas e auxiliar os alunos para que não utilizem a internet para “cópia e cola” em trabalhos ou a nova “cola digital”.



Escola que não se adapta... a internet leva!

Facebook - Pedagogia da Depressão


Que as redes sociais competem com os estudos é um fato. Facebook, Twitter e entre outras redes sociais acabam sempre a batalha de “estudar ou navegar na rede”. Para contornar esta situação, a união dos dois para otimizar os estudos é imprescindível.
Pego como exemplo o quase extinto Orkut, onde alguns professores criaram comunidades sobre a matéria e usavam os fóruns para propor atividades, criar debates e ser um meio de comunicação aluno-professor para tirar dúvidas.
Mas o Orkut perdeu sua popularidade para o Facebook, que a principio, como toda novidade roubou toda a atenção dos jovens, que passaram a ficar horas postando fotos e comentando publicações de amigos, esquecendo do tempo para o estudo. Como tudo na vida é uma questão de adaptação, foram criados grupos no Facebook para a interação dos alunos, mantendo as mesmas funções que existiam no Orkut, mas com uma comunicação maior entre os alunos, numa troca de informações.
Conclui-se que essa união torna a relação do estudo com as redes sociais harmoniosa, certo? Errado. 
Segundo um artigo do site REVISTA PONTOCOM, uma estudante do Rio de Janeiro foi coagida pela direção da escola por criar uma comunidade no Facebook para debater assuntos escolares e divulgar respostas dos deveres de casa. O caso foi parar na policia.
A ação da aluna foi analisado como resultado do sistema de avaliação conservador da escola, que indiretamente incentiva a necessidade dos alunos colarem. O site ainda divulga a opinião de alguns especialistas da área:
“Segundo o professor Sérgio Lima, o episódio é um prato feito para as escolas que desejam continuar fechadas para o novo mundo tecnológico. Mas também é, ao mesmo tempo, uma ótima reflexão para as que querem ampliar suas potencialidades e limites. As escolas que querem uma desculpa para continuarem no século XIX poderão tomar este episódio como argumento a favor de seu neoludismo – uma ideologia que se opõem às novas tecnologias. Já as escolas que sabem que os desafios para se educar no nosso atual contexto informacional são enormes tomarão este episódio como um convite para a reflexão”.
O artigo trás também a opinião de outros especialistas da área educacional, mostrando uma opinião interessante sobre o uso da tecnologia nas escolas, onde aparecem conceitos sobre a produção coletiva e alertando que escolas que ainda não se adaptaram com a interação tecnologia podem estar educando os alunos nos conhecimentos lineares, mas que também as escolas que "estão um passo a frente" utilizando as redes sociais devem ter um planejamento pedagógico consistente para que o ensino funcione.